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11 abril 2016
Cuba de festa pelo Dia Internacional do Trabalho
Com jornadas de mobilização nacional, os sindicatos convocam a celebrar em Cuba toda o Dia do Proletariado Mundial, como apoio contundente à Revolução, às ideias de Fidel e de Raúl Castro e à construção de um socialismo próspero e sustentável.
Assim assegurou o secretário-geral da Central dos Trabalhadores de Cuba (CTC), Ulises Guilarte De Nacimiento, em um intercâmbio em Havana com os órgãos imprensa locais, no qual anunciou que os trabalhadores cubanos oferecerão seu respaldo aos países fustigados pelas campanhas desestabilizadoras provocadas pela incitação direta dos Estados Unidos e as oligarquias locais.
O líder da classe operária mencionou os casos da Venezuela, Brasil e a Argentina, que vivem um cenário político caracterizado por uma contra-ofensiva da direita e do capital transnacional, “servirá esta jornada para demonstrar nossa solidariedade com os povos da América e do mundo, na luta pela unidade e a defesa dos espaços de integração, como a Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac)”, precisou.
As motivações em Cuba para fazer da festa do proletariado mundial uma jornada de denúncias coletivas, estarão marcadas pelo reclamo do cessar do criminal bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto por EUA desde há mais de 50 anos e exigir a devolução do território de Guantánamo, ocupado por uma ilegal base naval.
“Converteremos o Primeiro de Maio — tornou patente o líder sindical — na homenagem e reconhecimento ao líder histórico da Revolução, o comandante-em-chefe Fidel Castro Ruz, pelo ensejo do seu 90º aniversário. Será uma oportunidade para destacar em cada coletivo trabalhista o pensamento revolucionário de Fidel e seu vínculo permanente com os trabalhadores, o que tem enriquecido o patrimônio histórico do movimento sindical”.
As estruturas sindicais em cada local de trabalho promoverão ações para potencializar ao máximo de reservas, com o objetivo de cumprir o plano de produção, os serviços e a poupança de recursos, com o propósito de converter o mês de abril, em um espaço para reafirmar o combate contra o delito, as ilegalidades e indisciplinas sociais, bem como o reconhecimento aos resultados individuais e coletivos daqueles que mais se destacam”, precisou Guilarte De Nacimiento.
Sob o lema central “Por Cuba: unidade e compromisso”, a jornada será dedicada, igualmente, ao 55º aniversário da proclamação do caráter socialista da Revolução, da campanha de alfabetização e da vitória de Playa Girón (Baía dos Porcos), agressão militar enfrentada heroicamente pelo povo cubano.
O primeiro dia do quinto mês, a Ilha do Caribe despertará em uma grande passeata dos trabalhadores e seus familiares nas principais avenidas e praças do país. Na capital, iniciarão o desfile os educadores e jovens estudantes das
escolas pedagógicas, para lembrar aqueles que se desempenharam como alfabetizadores.
A jornada deve concluir em 7 de maio e se espera a participação de mais de dois mil visitantes do exterior, os quais acompanharão os cubanos nas diferentes atividades, entre as que se destacam o Encontro Internacional de Solidariedade, um jogo amistoso de beisebol Cuba-México e uma reunião da Confederação Pan-americana do Esporte dos Trabalhadores.
Virão às celebrações representantes da Confederação dos Trabalhadores do Vietnã, presidida por seu presidente e vice-presidente; da Central Sindical da Nigéria, líderes sindicais da América Latina, também dos Estados Unidos e Canadá, aos quais se juntam delegações sindicais do Caribe, principalmente de Barbados, e Trinidade e Tobago.
Ao dar a conhecer o programa de atividades pela efeméride, Guilarte de Nacimiento indicou que as ações servirão para mostrar à nação cubana em um cenário onde a prosperidade não seja uma utopia mas sim uma meta cardinal.
Do Granma
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