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02 maio 2016
Cuba jamais será via de trânsito de drogas
“Cuba jamais será utilizada como via de trânsito de drogas e ainda menos para que narcotraficantes se estabeleçam aqui”, assegurou o chefe da Direção Antidrogas, do Ministério do Interior (Minint), coronel Juan Carlos Poey.
“Nossas forças nunca permitirão que o território cubano seja utilizado como trânsito ou armazém de entorpecentes”, afirmou Poey no programa Mesa Redonda, da televisão cubana, em 26 de abril passado.
O funcionário destacou que a tarefa principal para os órgãos do Minint é evitar que a droga tenha impacto na estrutura do país, que surjam organizações criminosas internas e que similares internacionais se instalem aqui.
Durante a intervenção, Poey informou que entre as drogas apreendidas estão a maconha, os psicotrópicos, os medicamentos controlados e em menor volume a cocaína, o crack e o haxixe.
Neste sentido, significou que no ano 2015 foram confiscados, de forma geral, no país todo, 1.266 quilos de drogas e foram postas à disposição da justiça 1.363 pessoas, delas 44 estrangeiras, que foram julgadas de acordo com a política jurídica penal aprovada.
“Graças ao trabalho das nossas forças antidrogas, conseguiu-se evitar que uma porcentagem importante dessas substâncias chegasse ao traficante e muito mais, que fosse consumida por nossos jovens”, referiu.
Por sua parte, o doutor Alfredo González, vice-ministro do Ministério da Saúde Pública, explicou que o consumo de drogas traz consequências catastróficas para o ser humano, respeito à perda da consciência, a personalidade e o comportamento na sociedade.
“As drogas constituem uma ameaça para nossa sociedade, mas temos que agir em consequência, com medidas imediatas para evitar a presença deste flagelo”, disse.
O médico qualificou como as drogas legais mais representativas o chá, o café, mas também o charuto e o álcool, cujo consumo produz grande quantidade de doenças mortais para o homem.
Outros exemplos, acrescentou, são as drogas com prescrição médica, como os narcóticos, medicamentos anestésicos, ou de efeitos similares, que podem ser consumidos sozinhos ou com álcool, que podem provocar a morte da pessoa.
“Porém, o principal, é trabalhar na recuperação das pessoas, é por isso que nosso sistema de saúde sempre estará disposto a oferecer ajuda aos doentes, para que consigam recuperar-se e se insiram novamente na sociedade”, significou.
Entretanto, a ministra da Educação, Ena Elsa Velázquez, referiu que a escola é o espaço ideal para potencializar os fatores protetores, em detrimento dos de risco.
“Nosso trabalho vai encaminhado a prevenir que estes fatos aconteçam e evitar que os estudantes possam consumir drogas, é por isso que em parceira com outras instituições fazemos um trabalho comunitário com os jovens, para atrair sua atenção para as atividades esportivas, culturais e recreativas de divertimento sadio”.
Do Granma
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