Nova jornada cubana contra a homofobia e a transfobia

Cuba avançou em matéria de respeito às pessoas lesbicas, gays, bissexuais, transexuais e intersext (LGBTI), afirmou Mariela Castro Espín, diretora do Centro Nacional de Educação Sexual (Cenesex), em coletiva de imprensa que apresentou detalhes da nova Jornada Cubana contra a Homofobia e a Transfobia, que será realizada a partir do próximo dia 10.

Ao recordar que passaram nove anos desde a primeira destas jornadas, quando se deram “passos muito tímidos” a princípio, apontou que se conseguiu alcançar o objetivo de transformar consciências e aportar elementos de análises e reflexão sobre temas acerca da livre e responsável orientação sexual e identidade de gênero, como um exercício de justiça e equidade social.

Pelo segundo ano consecutivo a jornada será dedicada à reivindicação de espaços laborais livres da homofobia e transfobia, enquanto ainda na comunidade LGBTI há quem siga enfrentando manifestações discriminatórias ao seu direito de desempenhar seus trabalhos, apesar do avanço que representou o plano jurídico da Lei nº 116 Código de Trabalho, aprovado em 2014. Segundo Mariela, o contexto no qual se desenvolverá esta jornada é muito favorável, já que no VII Congresso do Partido, celebrado recentemente, se ampliaram elementos relacionados com a não discriminação por orientação sexual e identidade de gênero, uma realidade que demonstra a preocupação desta organização por tais temas.

Entre as atividades deste ano estão um espaço de discussão no Salão de Mayo del Pabellón Cuba no dia 10, as atividades acadêmicas na Central dos Trabalhadores de Cuba, no dia 11. Também será realizada uma cerimônia no dia 13, na qual se assistirá a cantora popular espanhol Marta Sánchez, que também se apresentará no Vedado, no dia 14. A partir do dia 16, as atividades serão transferidas a Matanzas, província sede das atividades nesta ocasião.

Antes da coletiva, Mirta Kaulard, coordenadora residente em Cuba do Sistema das Nações Unidas, entregou ao Cenesex o prêmio Junte-se ao Compromisso com a Igualdade e a Não Violência de Gênero, reconhecimento que recebeu a diretora da instituição, quem ademais foi distinguida com essa premiação por sua contribuição a favor da eliminação da discriminação contra lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e intesex.

do Juventud Rebelde