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24 março 2017

Destacam humanismo de Fidel Castro 40 anos após sua visita a Angola


Angolanos e cubanos destacaram o humanismo do líder da Revolução, Fidel Castro, por ocasião de se completarem 40 anos de sua primeira visita a Angola, de 23 a 27 de março de 1977.

"Eu quero agradecer o apoio que nos deu, que nos permite estar nesta sala agora", expressou o general António dos Santos França, quem chegou a Cuba em 1962 para se formar como agrônomo e conheceu o líder naquelas conversas com estudantes na Universidade de Havana.

"Fidel Castro mudou a história para melhor, marcou a história durante sua vida", acrescentou Santos França, que também é deputado.

"Com seu espírito internacionalista encheu de dignidade e tornou conhecidos no mundo aos cubanos", acrescentou durante um ato no Centro de Imprensa Aníbal de Melo, na presença da embaixadora cubana, Gisela García Rivera e de diplomatas credenciados no país.

"Foi uma visita muito empolgante e histórica», lembrou o embaixador de Angola na Argentina, Erminio Escórcio, que em 1977 era o diretor de Protocolo da chancelaria.

Integrante da comissão de segurança durante a visita do chefe de Estado, o general Roberto Leal Ramos Monteiro relembrou a complicação de fazer parte de sua proteção. "Fidel Castro queria apalpar tudo, ver tudo", assegurou.

"Foi tamanha alegria a chegada do chefe da Revolução Cubana, porque era um humanista por excelência", indicou Lucia Inglês, a secretária geral da Organização das Mulheres Angolanas, que naquela época era a secretária de comunicações da presidência.

"Graças aos cubanos conseguimos o que somos hoje. Já viajei a Cuba em dez ocasiões e também sou cubana", reafirmou Inglês.

Do Granma

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