Este é um impactante relato escrito por Che no Congo. Ocupa em sua versão original, dez folhas de seu caderno de anotações, e está escrito diretamente, com poucas correções. O tema do relato – o anúncio da possível morte de Célia, sua mae – remonta de algum momento após 22 de maio de 1965. Osmany Cienfuegos levou a Che esse dia “a notícia mais triste da guerra: em conversa telefônica em Buenos Aires informavam que minha mãe estava muito doente, com um tom que fazia presumir que era um anúncio preparatório. (...) Tive que passar um mês com essa triste incerteza, esperando resultados que adivinhava, mas com a esperança de que tivesse um erro na notícia, até que chegou a confirmação da morte de minha mãe”. Em meio dessa “triste incerteza” Che constrói esse relato de forte tom introspectivo, no qual convivem reflexões filosóficas, ironia, dor e ternura. É provavelmente o relato mais cru, intenso e comovente que escreveu.
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14 maio 2017
Che e sua mãe: A Pedra
Este é um impactante relato escrito por Che no Congo. Ocupa em sua versão original, dez folhas de seu caderno de anotações, e está escrito diretamente, com poucas correções. O tema do relato – o anúncio da possível morte de Célia, sua mae – remonta de algum momento após 22 de maio de 1965. Osmany Cienfuegos levou a Che esse dia “a notícia mais triste da guerra: em conversa telefônica em Buenos Aires informavam que minha mãe estava muito doente, com um tom que fazia presumir que era um anúncio preparatório. (...) Tive que passar um mês com essa triste incerteza, esperando resultados que adivinhava, mas com a esperança de que tivesse um erro na notícia, até que chegou a confirmação da morte de minha mãe”. Em meio dessa “triste incerteza” Che constrói esse relato de forte tom introspectivo, no qual convivem reflexões filosóficas, ironia, dor e ternura. É provavelmente o relato mais cru, intenso e comovente que escreveu.
01 maio 2017
1º de Maio de compromisso
Com a presença do presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros e primeiro secretário do Comitê Central do Partido, general-de-exército Raúl Castro Ruz, aconteceu nesta segunda-feira o desfile na Praça da Revolução José Martí, comemorando o Dia Internacional dos Trabalhadores.
Cinquenta mil jovens chefiaram a marcha do povo trabalhador na capital que neste 1º de Maio está dedicado a eles, presente e futuro da Pátria.
As conquistas sociais alcançadas pela Revolução, a continuidade ao futuro, os desafios de criar uma sociedade mais justa, próspera e sustentável, motivam aos cubanos que por milhares desfilam pelas principais praças e parques do país.
Homenagem a Fidel, artífice da Cuba de hoje; e ao Che, no 50º aniversário de ser tombado em combate; trincheira para defender a soberania e reclamar o fim do bloqueio econômico, comercial e financeiro contra nosso país e a devolução do território que ocupa a ilegal base naval estadunidense; tudo isso é este desfile, que convoca a diferentes gerações de cubanos.
Do Granma