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04 outubro 2018
Um Partido da Revolução
"O tema do papel de liderança do Partido Comunista em nossa sociedade, do qual não vamos desistir, e que é apoiado pela maioria do povo, tem a ver com razões de fundamentos históricos e, às vezes, não se entende a realidade cubana, porque sempre se trata de ver a posição do Partido, ou o papel desempenhado pelo Partido Comunista de Cuba em nossa sociedade como um partido eleitoral, é que nas condições de Cuba o partido não é eleitoral, tem a ver com raízes históricas".
"José Martí fundou o Partido Revolucionário Cubano, que é a base do que é agora o Partido Comunista de Cuba, do ponto de vista histórico, não procurando um Partido para as eleições. Martí procurava um Partido para atender e desenvolver a Revolução que daria a independência e a soberania do país, sobre a base da unidade, um Partido que fosse totalmente aberto e democrático para incluir os interesses da maioria em termos de independência e a soberania e não dar chances para dissoluções, não dar chances à desunião".
"Em nossa história, o tema da unidade, a unidade necessária, é muito marcante. Quando alguém anda através da nossa história, percebe as lacunas que tivemos na unidade, quando a unidade foi quebrada, tivemos contratempos (...)".
"A Revolução triunfou com a convergência de forças diferentes, Fidel unificou essas forças, ele as conduziu em um processo longo, nos primeiros anos da Revolução, até a unidade dentro do Partido Comunista de Cuba; e o Partido Comunista de Cuba então não é um Partido de eleições, é um Partido da Revolução, é um Partido do povo, é um Partido para alcançar a unidade".
"Estou convencido de que o inimigo da Revolução Cubana sabe que a sua principal aposta para derrotar a Revolução tem que ser fragmentar nossa unidade e para isso direciona suas principais propostas de subversão".
Trechos da entrevista concedida pelo presidente cubano Miguel Dìaz-Canel à jornalista Patricia Villegas, presidenta da Telesur.
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