O líder histórico da Revolução Cubana nos deixou como legado seu exemplo, seu otimismo, e confiança na vitória. O melhor monumento para suas ideias e trabalhos é tornar realidade os postulados que delineou em seu conceito de Revolução, que ele anunciou em 1 de maio de 2000, e com o qual milhões de cubanos expressaram seu comprometimento.
Assim enfatizou o General do Exército Raúl Castro Ruz, Presidente do Conselhos de Estados e de Ministros, encerrando o período de oito sessões ordinárias na oitava legislatura da Assembleia Nacional do Poder Popular.
Raúl relembrou suas palavras em Santiago de Cuba, nesse último dezembro dia 3, quando ele anunciou o desejo de Fidel que seu nome ou semelhante nunca seja usado para nomear instituições, praças, parques ou avenidas, e que nunca monumentos sejam erguidos em sua memória, observando que a Assembleia Nacional tinha assegurado que esses desejos seriam respeitados.
Fazendo uma breve análise da economia, discutida em outros relatórios, Raúl reiterou os comentários que fez em dezembro de 2015, quando ele avisou que 2016 traria limitações financeiras devido à queda esperada nos preços das exportações do país e outros fatores projeções que se confirmaram.
Ele observou que, apesar da falta de crescimento econômico esse ano e do contínuo bloqueio dos EUA, serviços básicos, incluindo saúde e educação, foram mantidos nos níveis anteriores e não houve cortes de energia, como previu alguma imprensa internacional.
Ao comentar o plano econômico de 2017 aprovado pela Assembleia Nacional, ressaltou que para alcançar o modesto crescimento de 2% projetado, três premissas devem ser respeitadas: garantir a entrega das exortações e seu pagamento a tempo; aumento da produção nacional para substituir as importações e eliminação de gastos desnecessários.
Depois de discorrer sobre outras questões, Raúl concluiu expressando seus melhores votos a população, pelo novo ano e pelo 58° aniversário do triunfo da Revolução.
Do Granma
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