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03 janeiro 2018

Aos 59 anos, a Revolução Cubana mantém seu prestígio


Com a entrada vitoriosa dos revolucionários no dia 1º de janeiro de 1959, em Santiago de Cuba, a história do povo cubano mudou radicalmente, deixando para trás a dependência dos Estados Unidos, a degradação social e as políticas a favor das classes privilegiadas.

A revolução cubana colocou um fim ao governo ditatorial de Fulgencio Batista e, com ele, terminou com a política de entreguismo que mantinha o país como quintal dos Estados Unidos, desde a explosão do encouraçado norte-americano USS Maine, ancorado no porto de Havana, capital cubana, no ano de 1898. Na época, os EUA acusaram os espanhóis, então governantes da ilha caribenha, do acidente que levou à morte de 253 marinheiros estadunidenses; e a campanha de difamação acarretou na ocupação norte-americana na ilha.

Por meio da Emenda Teller e da Emenda Platt, tratados internacionais que foram proclamados entre o final do século XIX e início do século XX, o governo estadunidense conseguiu assegurar todas as vantagens necessárias para saquear o povo cubano. O resultado foi uma alta taxa de mortalidade infantil, analfabetismo e condições precárias de um povo sujeito ao regime de exploração do latifúndio.

Atualmente, a Revolução Cubana conseguiu manter seus êxitos, como os avanços no sistema de saúde e de educação, atingindo altos níveis de acesso a esses direitos, que são assegurados ao povo cubano de forma pública e gratuita. Isso coloca a situação da ilha acima da situação de países desenvolvidos, de acordo com dados oferecidos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

As políticas aplicadas pelo governo cubano alcançaram uma alta taxa de desenvolvimento humano, apesar dos obstáculos colocados pelos ataques constantes contra elas, incluindo o bloqueio econômico que o governo estadunidense mantém há décadas.

No início de 2017, o país caribenho já havia cumprido quatro dos oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio da Organização das Nações Unidas (ONU), como a erradicação da pobreza extrema e da fome, a realização do ensino primário universal, a promoção da igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres, além de reduzir a mortalidade de crianças menores de cinco anos.
Cuba também vem se caracterizando por uma política internacional de solidariedade, fornecendo milhares de médicos especializados para prestar assistência médica e humanitária em várias partes do mundo.

No Brasil, a presença dos médicos cubanos que atuam no programa Mais Médicos do Ministério da Saúde tem sido essencial para levar saúde básica a locais de difícil acesso.

Da TeleSur, publicado no Brasil de Fato

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