Com a entrada vitoriosa dos revolucionários no dia 1º de
janeiro de 1959, em Santiago de Cuba, a história do povo cubano mudou
radicalmente, deixando para trás a dependência dos Estados Unidos, a
degradação social e as políticas a favor das classes privilegiadas.
Por meio da Emenda Teller e da Emenda Platt, tratados
internacionais que foram proclamados entre o final do século XIX e
início do século XX, o governo estadunidense conseguiu assegurar todas
as vantagens necessárias para saquear o povo cubano. O resultado foi uma
alta taxa de mortalidade infantil, analfabetismo e condições precárias
de um povo sujeito ao regime de exploração do latifúndio.
Atualmente, a Revolução Cubana conseguiu manter seus
êxitos, como os avanços no sistema de saúde e de educação, atingindo
altos níveis de acesso a esses direitos, que são assegurados ao povo
cubano de forma pública e gratuita. Isso coloca a situação da ilha acima
da situação de países desenvolvidos, de acordo com dados oferecidos
pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a
Cultura (Unesco).
As políticas aplicadas pelo governo cubano alcançaram uma
alta taxa de desenvolvimento humano, apesar dos obstáculos colocados
pelos ataques constantes contra elas, incluindo o bloqueio econômico que
o governo estadunidense mantém há décadas.
No início de 2017, o país caribenho já havia cumprido
quatro dos oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio da Organização
das Nações Unidas (ONU), como a erradicação da pobreza extrema e da
fome, a realização do ensino primário universal, a promoção da igualdade
de gênero e o empoderamento das mulheres, além de reduzir a mortalidade
de crianças menores de cinco anos.
Cuba também vem se caracterizando por uma política
internacional de solidariedade, fornecendo milhares de médicos
especializados para prestar assistência médica e humanitária em várias
partes do mundo.
No Brasil, a presença dos médicos cubanos que atuam no
programa Mais Médicos do Ministério da Saúde tem sido essencial para
levar saúde básica a locais de difícil acesso.
Da TeleSur, publicado no Brasil de Fato
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