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08 março 2018

Frustrada provocação anticubana na véspera das eleições




Tentou-se montar uma nova provocação anticubana a partir do exterior, mediante a concessão de um “prêmio”, com o objetivo de interferir nos assuntos internos de Cuba, gerando instabilidade, afetando a imagem do país e as relações diplomáticas de Cuba com outros Estados.

A operação foi realizada com o financiamento e o apoio da contrarrevolução externa e outras organizações internacionais, como a chamada Iniciativa Democrática da Espanha e das Américas (IDEA), a Fundação para a Democracia Pan-Americana, a Fundação Memorial das Vítimas do Comunismo, e usando como instrumento um grupo anticubano ilegal. Como de costume em qualquer iniciativa reacionária em nossa região, não faltou o envolvimento do secretário-geral da OEA.

Deve-se lembrar que no ano passado foi tentada uma operação similar, na qual, além do já mencionados, participaram o Centro Democracia e Comunidade, o Centro de Estudos e Gestão para o Desenvolvimento da América Latina (Cadal) e o Instituto Interamericano para a Democracia, do terrorista e agente da CIA, Carlos Alberto Montaner, que se mantiveram trabalhando ativamente contra Cuba e cujos laços são conhecidos com a Fundação Nacional para a Democracia, dos Estados Unidos (NED, por sua sigla em inglês), que recebe fundos do governo desse país para implementar seus programas subversivos contra Cuba.

Essas organizações possuem amplas credenciais como agentes de interferência e subversão contra os governos progressistas de nossa América, com o objetivo de destruí-los, ao qual dedicaram esforços e recursos significativos. Curiosamente, eles guardam um silêncio cúmplice sobre a ameaça do uso da força e da recente instigação dos EUA aos golpes militares contra a República Bolivariana da Venezuela, ficam em silêncio sobre os golpes de Estado no continente, não denunciam a fome e a pobreza, nem a discriminação racial e religiosa que está presente na nossa região.

Nossos povos também não podem contar com essas organizações e seus personagens para lutar por mais justiça social e equidade, para apoiar os familiares dos líderes progressistas, sindicalistas e jornalistas assassinados por suas ideias políticas, nem outras vítimas do paramilitarismo e do crime organizado.

Desta vez, tinha sido previsto montar um show que afetaria o desenvolvimento normal das eleições gerais em Cuba. As ações combinaram uma estratégia de comunicação, através de mídia e redes sociais internacionais, com medidas destinadas a contornar as disposições legais de nosso país e tirar a legitimidade às ações justas e legais de nossas autoridades.

Embora soubessem bem e fossem avisados ​​que, para esses propósitos, não seriam bem-vindos em Cuba, Andrés Pastrana Arango e Jorge Fernando Quiroga Ramírez, ex-presidentes da Colômbia e da Bolívia, respectivamente, e o deputado chileno da União Democrática Independente (UDI) Jaime Bellolio Avaria, dispuseram-se a participar desta provocação no território cubano e, portanto, com base em nossas leis e padrões internacionais, eles não receberam permissão para entrar em nosso país.

Esta ação faz parte da ofensiva imperialista contra os povos da América Latina e do Caribe, na qual o governo dos Estados Unidos declarou a relevância e validade da “Doutrina Monroe” e provocou um revés nas relações bilaterais com Cuba.

Os protagonistas desta manobra não estão interessados ​​em Cuba e os cubanos, aos quais ofendem, pretendendo violar a ordem constitucional que nós escolhemos livremente. Por essa razão, eles tiveram que recorrer a recursos e personagens estrangeiros para obter seus propósitos.

Cada vez que eles tentem, desta ou de qualquer forma, vão receber a firme resposta dos cubanos, que permanecem unidos e leais aos princípios da Revolução, como demonstraremos no próximo domingo 11 de março, votando em massa nos candidatos do povo.
Havana, 8 de março de 2018
«Ano 60º da Revolução»

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