Com o lema ''Porque Cuba é nossa'', representantes da sociedade civil cubana converterão hoje novamente o país em referência para os povos latino-americanos em sua luta por reivindicações sociais.
No contexto da Jornada Continental pela Democracia e contra o Neoliberalismo, a praça Ignacio Agramante da Universidade de Havana será a sede nesta sexta-feira de uma grande mobilização pelo respeito à soberania e pelo fim das ações ingerencistas contra a nação caribenha.
A partir desse foro, o povo cubano exigirá também o fim do bloqueio imposto pelos Estados Unidos e o fechamento da base naval de Guantánamo.
Além disso, apoiará os protestos dos povos da região contra a discriminação, os feminicídios e os assassinatos de líderes comunitários.
Para este dia confirmaram-se manifestações no Brasil, Argentina, Peru, Colômbia, Chile, Uruguai e outros países, afirmou o Capítulo cubano da Articulação de Movimentos Sociais para a Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América - Tratado de Comércio dos Povos.
Todas as ações se coordenam também sob a convocação 'Nem um passo atrás! Os povos seguimos em luta por nossa integração, autodeterminação e soberania, contra o livre comércio e as multinacionais!'
Este evento terá sua réplica na página digital seguimosenlucha.wordpress.com; na rede social Facebook, Jornada Continental pela Democracia e Contra o Neoliberalismo; e no Twitter com os usuários @seguimos_luta e @MariaSilvita_95 e as hashtag #jornadacontinental, #cubaesnuestra e #seguimosenlucha, de acordo com os organizadores.
A Jornada Continental tem como precedente o encontro hemisférico de Havana em novembro de 2015 para celebrar os 10 anos da derrota da ALCA na Cimeira dos Povos de Mar del Plata, Argentina.
Na referida reunião definiram-se como eixos a luta contra o livre comércio e as transnacionais, pelo aprofundamento dos processos democráticos, defesa das soberanias e pela integração dos povos.
Da Prensa Latina
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