30 novembro 2018

O governo dos Estados Unidos busca novos pretextos para destruir relações com Cuba


O governo dos Estados Unidos continua em sua campanha de desacreditar Cubabuscar assim novas escusas para entorpecer as relações entre ambas as nações, apesar da aproximação conseguida durante o governo do presidente Barack Obama, afirmou em 29 de novembro Johana Tablada, funcionária do Ministério das Relações Exteriores da Ilha.

Dentro das medidas utilizadas pela administração de Donald Trump – precisou a vice-diretora da Direção dos EUA da chancelaria da nação caribenha – destacam o acirramento do injusto bloqueio econômico, financeiro e comercial imposto à Ilha há quase 60 anos, bem como os supostos incidentes de saúde de diplomatas estadunidenses em Havana.

Todas estas falsas sentenças sobre nosso país foram desmentidas junto ao novo pretexto utilizado pelo governo norte-americano acerca do entorpecimento por parte de Cuba para outorgar vistos a pessoal diplomático.

Tablada referiu-se, ainda, ao uso e ao abuso da calúnia e da mentira. Apesar destes contínuos ataques, a diplomata asseverou que nosso país tem a melhor disposição de conseguir um relacionamento civilizado e respeitoso.

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O Departamento de Estado usa o visto para afetar as relações diplomáticas com Cuba

Declaração do Ministério das Relações Exteriores



Nos últimos meses, o Departamento de Estado dos EUA gerou uma nova justificativa para afetar as relações diplomáticas bilaterais, relacionadas ao processo de concessão de vistos diplomáticos e oficiais exigidos pelos funcionários das respectivas embaixadas em Washington e Havana, para o desempenho de suas funções. A manobra consiste em afirmar que Cuba impede a concessão de vistos para os funcionários designados na embaixada dos Estados Unidos em Cuba, o que supostamente dificulta o desempenho dessa missão diplomática.

Ao fazê-lo, o Departamento de Estado deliberadamente esconde que foi o governo dos Estados Unidos que decidiu unilateralmente reduzir o pessoal de sua embaixada em Havana, em setembro de 2017, incluindo, em particular, o pessoal encarregado dos serviços consulares, com a consequente afetação aos cidadãos cubanos e norte-americanos que dependem desses serviços. Foi ele quem decidiu expulsar, arbitrária e injustamente, 15 funcionários diplomáticos cubanos da embaixada de Cuba em Washington, em outubro daquele ano.

Desde essa data, o funcionamento de ambas as missões foi afetado por essas decisões unilaterais. Da mesma forma, a concessão dos vistos necessários para o pessoal das respectivas embaixadas foi sujeita a aprovações imprevisíveis e atrasos pelo Departamento de Estado.

Os dados falam por si. Desde o final de setembro de 2017, o governo dos Estados Unidos concedeu apenas 26 vistos e negou seis ao pessoal que Cuba exige em sua embaixada em Washington. No mesmo período, o Ministério das Relações Exteriores de Cuba concedeu 105 vistos ao pessoal diplomático e administrativo temporário e permanente da embaixada dos Estados Unidos em Havana e negou apenas um, em reciprocidade à ação do Departamento de Estado. É claramente um comportamento desequilibrado e alheio às normas de reciprocidade que constituem uma prática essencial nas relações diplomáticas.

Acusar Cuba de gerar uma situação insustentável para o funcionamento da embaixada dos Estados Unidos constitui uma flagrante distorção da verdade. O Governo cubano não é responsável pela instabilidade e irregularidade gerada unilateralmente pelo governo dos Estados Unidos para o funcionamento das missões diplomáticas de ambos os países nas respectivas capitais.

O Ministério das Relações Exteriores mantém o espírito de facilitar as exigências de cada parte para o respectivo funcionamento das embaixadas, com base na reciprocidade.

Havana, 28 de novembro de 2018.

"Ano 60 da Revolução".

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