28 setembro 2016

Cuba continuará participando no Programa Mais Médicos


Desde o ano 2013, a solicitude do governo da presidenta Dilma Rousseff e com a participação da Organização Pan-americana da Saúde, Cuba se incorporou ao Programa Mais Médicos. Através deste programa do governo se manteve durante este período no Brasil, a colaboração de 11,4 mil (11.400) médicos cubanos, os quais têm oferecido seus serviços a 3.356 municípios, que representa 83% dos 4.058 que participaram no programa.

Levando em conta que no Brasil existem 5.570 municípios, nossos médicos têm estado presentes em dois terços desse país, beneficiando os 40 milhões de brasileiros, particularmente às famílias de menos possibilidades econômicas. Isso impactou positivamente os indicadores de saúde dessa nação.

Próximo à expiração do prazo do atual convênio e dentre dos recentes acontecimentos no Brasil, um enviado especial do governo cubano consultou em 30 de maio passado à ainda presidenta Dilma Rousseff e igualmente procedeu a conhecer a opinião do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, um dia depois.

A presidenta Dilma considerou que o Programa Mais Médicos devia continuar porque era um patrimônio do povo do Brasil. Afirmou que Cuba tinha sido exemplo pelo trabalho de seus médicos e que agradeciam infinitamente a expressão generosa de nosso povo e nosso governo ao enviar seus médicos para atenderem à população brasileira.

O ex-presidente Lula, por sua parte, assegurou que o Programa Mais Médicos era uma conquista já arraigada na cultura do Brasil e que não podia perder-se, pelo que manter o trabalho dos médicos cubanos seria um exemplo não só para o povo do Brasil, mais bem para o mundo.

Em correspondência, o Ministério de Saúde Pública de Cuba, comprometido com os princípios solidários e humanistas que sempre têm norteado a colaboração médica de nosso país, continuará participando no acordo com a Organização Pan-americana da Saúde, para aplicação do Programa Mais Médicos, enquanto se mantiver as garantias oferecidas pelas atuais autoridades.

MINISTÉRIO DE SAÚDE PÚBLICA
Havana, 27 de setembro de 2016

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