A Gabriel García Márquez, "o grande ausente neste dia", prestou sentido tributo o presidente cubano, minutos depois de concluir a cerimônia oficial da assinatura do Acordo Final para a Paz.
"Esta é uma modesta homenagem que quisemos prestar a Gabo, porque nas viagens que fez a Cuba, conversava muito com Fidel e comigo sobre a paz na Colômbia", declarou o general-de-exército.
Também lembrou perante a imprensa quanto insistia e voltava a insistir esse entranhável amigo, sobre a necessidade de concretizar um fato como o acontecido na segunda-feira, 26 de setembro.
Acompanhado da delegação cubana que participou desta histórica jornada, Raúl chegou ao claustro de La Merced, da Universidade de Cartagena, onde guardou um minuto de silêncio, para seguidamente depositar uma oferenda floral no busto de bronze que lembra o escritor do insigne romance Cem anos de Solidão e a cujos pés repousam parte de suas cinzas.
"E enquanto assistia ao ato pensava nele", confessou o mandatário cubano.
"Por isso, antes de partir a Cuba, quisemos fazer esta homenagem; por ele e por todos os mortos, de um lado e do outro". "Viva a paz!", disse empolgado, ciente de que é precisamente do que mais está precisando este mundo.
Transmito meu respeito, minha saudação e minha felicitação — disse — a todo o povo colombiano e "lhe desejamos que tenha sucesso nos passos que ainda têm pela frente".
Da Granma
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