09 junho 2016

Cuba reitera decisão de cooperar com outros países na luta anti-AIDS


Cuba ratificou aqui, em 8 de junho, na Assembleia Geral da ONU, a decisão de cooperar com outros países na prevenção e o combate à epidemia do HIV-Aids e advogou pelo respeito ao direito dos seres humanos à saúde e ao desenvolvimento, sem mercantilização nem condições, como uma base essencial para alcançar a meta de erradicar essa doença em 2030.

Nas primeiras três sessões desse órgão, dedicadas à luta contra essa mazela, o ministro cubano da Saúde Pública e membro do Bureau Político do Partido Comunista, Roberto Morales Ojeda, precisou que a Ilha mantém sua disposição de ajudar as nações que precisarem, sobre a base da experiência e os avanços atingidos.

"A saúde deve prevalecer sobre qualquer consideração de propriedade material, tecnológica e intelectual (...). Não é aceitável que o preço ou outras limitações egoístas limitem o acesso universal ao tratamento das pessoas com HIV/Aids", advertiu o ministro cubano de Saúde Pública, Roberto Morales, durante um foro de alto nível sobre o combate à epidemia.

O servidor público fixou a postura da Ilha antes da Assembleia Geral da ONU adotar uma declaração política que reafirma o compromisso dos Estados membros com a eliminação da doença até 2030.

Cuba se soma ao consenso em torno deste documento, mas reconhece com preocupação que continuam existindo problemas e desafios que devem ser considerados com maior clareza e contundência, destacou na jornada de abertura do evento de três dias.

Morales enfatizou que nenhuma legislação, acordo, política ou prática nacional ou internacional deve limitar o acesso universal ao melhor tratamento disponível para os seres humanos afetados por um vírus responsável pela morte de mais de 34 milhões de pessoas desde 1981, e com o qual vivem ao redor de 37 milhões.

Em sua declaração depois da aprovação do texto na Assembleia Geral, o titular defendeu o critério de que a materialização do direito ao desenvolvimento deve guiar a declaração política.

"Seu desfrute permitirá a todos os seres humanos o exercício de seus direitos e liberdades fundamentais, tanto no âmbito individual como coletivo", afirmou.

O Ministro de Saúde Pública de Cuba também destacou a importância da cooperação internacional na luta contra o HIV/AIDS, a disponibilidade de recursos e a transferência de tecnologias, sem nenhuma condição prévia e sob a liderança da Organização Mundial da Saúde e do programa conjunto ONU-AIDS.

Da Prensa Latina

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